sábado, 26 de setembro de 2009

Quando sou chefe

Maria de Lourdes Alves de Souza

Ser chefe é uma questão de aprendizado. Para ser chefe precisa ter conhecimento técnico do assunto para que os subordinados não fiquem falando que sabem mais do que o chefe ou mesmo que fiquem questionando-lhe as estratégias. Precisa ter bom relacionamento com a equipe. Assim, influenciará os outros para que façam o que deve ser feito sem enfrentar resistências.
Mas há que se ter vontade política ou mentalidade de chefe ou, ainda, postura de chefe.
Por isso, eu exerço algumas tarefas no PEF*. Por exemplo, dar broncas na hora certa, delegar tarefas e, também, desenvolver oficinas. A primeira vez que precisei entregar um relatório sobre um universitário que não desenvolvia suas tarefas e era agressivo, tremi mais que um esquimó. Por fim, entendi que era o melhor a fazer eu estava trazendo a harmonia ao ambiente de trabalho. Foi para o bem estar de todos e não somente de uma pessoa.
Ao começarmos a carreira, temos pensamentos do tipo "quando eu for chefe, serei a mesma pessoa que sou hoje". Porém isso é utopia. Um chefe pode e deve ser ‘gente boa’. Mas não pode ser sentimental e ter medo de agir e machucar alguém, como fiz um dia.
Um chefe existe para motivar sua equipe, manter a ordem e fazer com que o trabalho progrida. Se o chefe tiver dó de sua equipe, no meu caso, universitários, eles farão cada vez menos e não obteremos os resultados esperados, além do que eles correrão o risco de serem substituídos.
Um bom chefe entende que a equipe vive da busca pelo sucesso, pelo reconhecimento.
Um bom chefe deve influenciar e não ser influenciado. Deve fazer com que sua equipe “caia na sua lábia” e não “cair na lábia” da equipe. Um bom chefe deve entender que o que o fez chegar ao sucesso foi seu comportamento positivo aliado à sua competência e habilidades. Se quiser ser útil e servir de exemplo, deverá ensinar o caminho adequado, motivando os chefiados a serem humildes e a mostrar interesse pelo novo. Para os jovens, crescer profissionalmente implica em ‘tomar juízo’ e ter ambição.
O chefe deve saber avaliar... desprovido de qualquer impressão pessoal. Aceitar ser avaliado por seus subordinados e autoavaliar-se com criticidade e discernimento. Esse é o código de ética do CHEFE.
Acho que já posso ser o chefe da nação!



Sobre a autora:


Maria de Lourdes Alves de Souza nasceu no Estado da Bahia-BA em junho de 1975. Começou seus estudos na cidade de Irapuru-SP, prosseguiu em Dracena-SP.Formou-se em Letras Pela Faculdade Ministro Tarso Dutra.
É uma artista bastante criativa, Professora e Educadora Profissional no *Programa Escola da Família, atuando na Escola Prefeito Antonio Zanaga. É articulista pela Diretoria de Ensino de Americana-SP.

4 comentários:

  1. OI, AMIGA SER CHEFE NÃO É FÁCIL MESMO!PARABÉNS CONTINUE CRONICANDO.

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  2. Isabel.
    CONCORDO COM VOCE,PARA SER CHEFE PRECISA DESSES INGREDIENTES.SE JA ESTA PRONTA SIGA EM FRENTE.
    E BOA SORTE.

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  3. Lú, realmente, um bom chefe exige uma mudança de postura para ter sucesso e fazer com que os que estao ao seu redor tambem cresçam

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  4. Lurdinha,
    Como voce sabe,antes de ser professora trabalhei 26 anos em empresas e tive muitos chefes. Alguns competentes e realmente mereceiam o posto. Mas, outros arrogantes e insuportaveis. Acho que para ser chefe, além de competencia tem que ter muito talento pra lidar com o ser humano.
    Bjs

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