terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Saga Crepúsculo

Antonio MarcosMoreira

Depois de ouvir uma professora de filosofia comentar com outra amiga que passou o filme Crepúsculo para seus alunos, que eles adoraram e depois disto fizeram uma reflexão filosófica. Então, me inquietei. Qual é a importância deste filme para a filosofia?
Então, em um fim de semana qualquer, assisti a alguns filmes, dentre eles, o tão esperado Lua Nova, da saga Crepúsculo.
Pois bem, vou começar falando de Crepúsculo, um filme que nasceu meio desacreditado. Eu, na verdade, não sabia nem que era livro, quiçá uma saga! Assistindo a um programa que narrava os últimos lançamentos do cinema, vi esse filme que falava somente a respeito de um amor entre uma menina e um vampiro adolescente com cara pálida. O que me chamou a atenção na hora, foi a ideia de que o filme tinha tido pouca atenção da mídia e um orçamento baixo, porém com uma ótima repercussão. Pronto já mandei bala no Google, Torrent, e por ai vai...
Assisti junto com alguns amigos. De um deles partiu o primeiro comentário:
- Nossa que filme legal!
Pouco tempo depois, a febre começou. Eu mesmo não me lembro de ter passado em frente a algum cinema, visto no Omelete ou qualquer outro site sobre cinema, alguma menção sobre esse filme. Talvez pra quem já tenha lido o livro ele já fosse esperado, mas para quem não imaginava o que era o filme conquistou sim um “patcha” público.
Agora, vejo um filme que nasceu quase como Underground que provavelmente iria rolar só na Internet ou de, vez em quando, alguém pegaria na locadora e seria criticado por ser um filme de adolescente. Um ‘American Pie’ romântico.
Definitivamente, creio que crepúsculo e a sua continuação são mesmo um série de filmes simples, um historia simples, e bem amarradinha, sem um orçamento multibilionário, como um Matrix, Transformers e outros. Mas é um filme que atrai. Críticos adoram dizer que filmes, hoje em dia, não têm criatividade, tem uma enorme ausência de história. Agora, um filme simples com uma história simples já é um filme de Teen.
Em todas as situações acima, não digo simples, por conta de simplório, ralé e tal, digo simples, no sentido de se entender o filme, ou seja, simples na forma de se assimilar.
Não vou ficar aqui falando dos mais novos namoradinhos da América (Kristen, Pattinson, Lautner), mas é um filme com boas atuações. Se bem que ator bom é o que agrada o público. Ser um sheakspeariano e viver fazendo peça só pra outros atores é complicado.
Em país onde atores, escritores e outros senhores que adoram fazer coisas para um sociedade elitista à parte, grandes BlockBusters como esse fazem o sucesso que fazem.

Sobre o autor:
Antonio Marcos Moreira é professor de Filosofia na E.E. Profª Sebastiana Paié Rodella, em Americana - SP.

5 comentários:

  1. adorei....onde está a mensagem do filme???????
    mesmo?????????lindooooooooo guando vc. encontrar me tecla falou?????

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  2. nossa perfeito ...não tem realmente nada a nos acrescentar um filme como esse, a não ser apenas assistir e passar o tempo.
    claudineia

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  3. bom mesmo marcos ;;arrazouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!!

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  4. Está aí uma função na qual a escola, às vezes,deixa a desejar: a formação de espectadores críticos a ponto de discernirem filmes pertinentes de enlatados americanos para passar tempo.

    Daniele Granzotto

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  5. Gostei da sua crônica-resenha, sua escrita leve. Na minha percepção, porém, o filme não foi tão baratinho e já foi bolado pra faturar no sucesso do livro. Mesmo assim, sua opinião valeu.

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