Sheila Vido Lima
Tenho dois cachorros: Julie e Pingo. Em minha casa, são tratados como se fossem duas pessoas da família. Toda manhã, quando eles acordam comem queijo, e retornam à cama para dormir. Dormem. Depois de um tempo, saem para passear com a Carmem, a mãe adotiva dos animais. Passeiam durante 30 minutos, fazendo suas necessidades e olhando a paisagem das ruas.
Voltam para casa, tomam água e os dois retornam à cama para dormir.
A cada ano, tomam suas vacinas e, também, vão ao dentista, para cuidar dos dentes e evitar que eles fiquem doentes.
Todo sábado, a mãe adotiva, Carmem, dá banho nos dois. Eles ficam limpinhos e perfumados para usarem suas roupas.
Bom, é uma tremenda mordomia: eles almoçam na hora certa e são cuidados como gente. Nem todas as pessoas têm esse mesmo carinho e cuidado. Muitas são maltratadas, espancadas, e até passam fome.
Ah! Eu já ia me esquecendo: Julie e Pingo dormem juntos na cama. Os dois roncam como crianças. E sonham. Vocês precisam ver: são duas pessoas dormindo. Outra coisa, Julie é terrível. Adora brincar e dar pequenas mordidinhas no nariz. Já, o Pingo, gosta de chamar a atenção, chorando ou latindo, para que a dona o pegue no colo.
Meus cachorros são parecidos demais comigo. Eles sabem muito bem o que é o amor e o carinho.
Sobre a autora : Sou Sheila Vido Lima, Professora na Rede Estadual. Atualmente, leciono na Oficina Curricular de Hora da Leitura e, também, trabalho no Programa Escola da Família. Adoro ler e passear.
(Nota da mediadora: A cronista pretende especializar-se na escrita de crônicas relacionadas a temáticas que envolvem o universo infantil.)
Crônica escrita com base na reportagem "Nossa Família Animal", publicada na revista VEJA - Edição 2122 de 22/07/2009.
Quer saber mais? Clique no título da crônica (ou copie e cole a URL em seu navegador da Internet: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia-tecnologia/nossa-familia-animal-485261.shtml)
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
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Realmente, eles venceram! Em muitos lares os animais de estimação são mais bem tratados que muitas crianças desse país, esses bichos até contam com assistência médica e odontológica, coisa que falta para milhares de pessoas por todo o Brasil. Parabéns, dá pra refletir muito lendo sua crônica.
ResponderExcluirCom certeza, querida, eu também tenho meus cachorrinhos em Guzolândia e são tratados como membros da família.
ResponderExcluirBjs
Mas que a crônica ficou meiga, ah... ficou!
ResponderExcluirDigna de reflexão, mas interpretei-a com doçura!!!
Abraços!
Cleuzeli
Os animais são melhores tratados no nosso país do que nossas crianças. Até chip para localização... Pergunte se nossas crianças têm alguma segurança a ponto de conseguirmos localizá-las quando perdidas. Nossos animais venceram todas as barreiras e são melhores inclusos na sociedade. Parabéns pela crônica.
ResponderExcluirBom sou suspeita em falar adoro os animais, amo de paixão.
ResponderExcluirAdorei sua cônica, tenho um cachorinho que para mim é como um filho, faço tudo por ele, pois ele merece.
ResponderExcluirGostei muito da crônica pois tenho tres pimpolhas,que fazem parte da familia.
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