Naquele dia acordei com vontade de limpar o mundo, isso às vezes me acontecia, já que sempre fui uma pessoa solitária e arredia.
Vesti minhas galochas pretas, arrematei a vassoura e me senti a verdadeira Deusa Grega da Limpeza. Rumei em direção à rua para desempenhar o papel ao qual me prestei.
Entre uma vassourada e outra, percebi um volume entre as folhas e resolvi investigar. Para meu espanto era uma carteira recheada de oncinhas. Logo veio a ideia de me apossar daqueles felinos e curtir um pouco a minha tão entediada vida.
Porém, não contendo a minha curiosidade (coisa de mulher), vasculhei aquele objeto detalhadamente e descobri que além de oncinhas havia também um gatão.
Fiquei tão impressionada com aquela bela visão que imediatamente decidi retomar meu perfil de boa samaritana e devolver o que não me pertencia.
Hoje encontrei outras “coisas” a fazer, “bem” mais interessantes e prazerosas do que varrer rua.
Crônica elaborada com base na notícia: "Sem gari, mulher varre rua", publicada em 'O Liberal' de 11/08/2009 - Seção: Cidades, pág.07.
Autoras:
Alini Mara de Marques
Íris Batista Silva
Rita de Cássia Vaz de Lima
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
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Meninas,sabem que eu até achei essa ideia de varrer rua bem interessante? Não pelas oncinhas,mas pelo GATO kikikikikiki
ResponderExcluirMeninas espertinhas....
ResponderExcluirEstou bastante interessada no endereço das "onçinhas"! As colegas podem socializar??????